A liberdade de
imprensa é uma conquista da democracia, porém a busca pelo dinheiro corrompeu
sua imparcialidade, principalmente nos grandes jornais e redes de televisão.
Vamos falar um pouco da Globo.
A Globo, como
muitos pesquisadores apontam, sempre teve ajuda financeira dos governos no
Brasil, seja por via de numerosos
anúncios de publicidade, ou por grandes empréstimos de dinheiro a juros
muito baixos de bancos oficiais. Segundo o jornalista Paulo Nogueira (www.dcm.com.br), “não há uma única pastilha
na sede da Globo no Rio de Janeiro que não tenha marca de dinheiro público”.
Durante o
Governo FHC, as emissoras globais chegaram a ter 49% de toda a verba
publicitária, hoje possuem 36%. Mais do que a diminuição da publicidade, o
avanço da internet é a principal ameaça da rede Globo. Nos EUA, metade das
verbas publicitárias já estão na internet, aqui no Brasil é questão de tempo.
Antes de
perder dinheiro, a Globo está perdendo audiência, afinal hoje o Jornal
Nacional, além da credibilidade em queda, tem metade da audiência de anos atrás.
Os brasileiros passam mais tempo na internet, navegando nas redes sociais como
Facebook, WhatsApp, bem como assistindo vídeos no Youtube ou Netflix.
A Era digital
ameaça a Globo, pois a internet vai transformando-se em principal mídia, além
de ser totalmente fragmentada, ou seja, a audiência é mais democrática.
Para lutar
contra isso, a Globo precisa que chegue ao poder um presidente que libere
recursos públicos, aumente as verbas publicitárias e principalmente, mude
alguns pontos do ”Marco Civil da Internet” ou MCI. O que é isso ? É uma lei que estabelece regras mínimas na
internet, com o objetivo de manter seu caráter democrático, plural e acessível.
E para colocar
outro governo, a Globo utiliza-se de uma parceria com o Grupo Abril (Veja),
Grupo Estadão (O Estado de S. Paulo) e o Grupo Folha/UOL (Folha de S. Paulo),
todos no mesmo barco, utilizando-se de verdades seletivas em seus jornalismos.
Segundo Carlos Castilho (www.observatoriodaimprensa.com.br),
“fomos educados em grande parte na tradição cristã onde há uma verdade
absoluta. Hoje transferimos a certeza afirmativa para empresas, jornais e
instituições como tribunais, juízes e cortes supremas, e o que a Globo sabe
fazer é “ manipular contextos”.
Mas por que
mesmo assim, a audiência e a credibilidade dos jornais da Globo e de seus
parceiros diminuem? A questão é que a internet começou a por dúvidas graças à
divulgação de dados, fatos, eventos e processos antes ocultos sob o manto do
sigilo e da omissão noticiosa, diz Carlos Castilho.
Em certa
noite, o Jornal Nacional divulga alguns nomes de uma lista supostamente corrupta,
porém no outro dia descobrimos em um site ou blog jornalístico a existência de
outros nomes de partidos aliados à emissora que a própria omitiu. Outro exemplo
é a dos trechos de conversas por telefone, tiradas do contexto e manipuladas para
dar o sentido que querem, onde a mesma
conversa, ouvida inteiramente nos traz outro sentido.
Como diz Paulo
Nogueira: “só um golpe evita que a internet faça da Globo, uma empresa
condenada ao fracasso” e é nisso que ela joga toda a sua força.
Hudson
Valinhos
Para aqueles que querem ter
outras fontes de informações:
Heróis da
Veja: “Para que vilões?”
Para o Globo,
quem é contra o impeachment, não é brasileiro.
Para o
Estadão, a mesma coisa, são coisas diferentes:
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